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O que é compliance empresarial, qual o seu papel e como estabelecer um plano que funcione?

O compliance empresarial vem do verbo em inglês “to comply”, que, basicamente, significa agir conforme às leis, com padrões éticos, respeitando a cultura, os valores e a hierarquia da organização. Com isso em mente, conseguimos trilhar uma direção mais simples sobre os conceitos e o conjunto de disciplinas que esta área deve assistir. Confira neste artigo mais sobre o compliance empresarial:

  • Compliance empresarial: a definição;
  • Qual o papel do compliance?;
  • Como o compliance deve agir?;

 

Compliance empresarial: a definição

Em resumo, o compliance é o time responsável pelas relações entre empresa e colaborador. Fica à cargo desta equipe olhar pela conduta de cada membro da equipe dentro da companhia e garantir que a cultura, a missão e os valores da empresa sejam aplicados diariamente. Nesse sentido, é válido destacar que cada empresa possui o seu próprio conjunto de ações que vão em linha com o seu próprio regimento interno.

Além disso, o compliance deve cumprir normas legais, como o cumprimento das leis trabalhistas, contábeis e outros tipos de legislação.

Tanto a conduta dos colaboradores como o cumprimento da lei se correlacionam. Isso posto, tamanha é a importância do RH dentro da área, porque a postura dos colaboradores deve ir de encontro com o que foi estabelecido internamente.

 

Qual o papel do compliance?

Entre os objetivos das ações do compliance empresarial, estão, principalmente: que a empresa haja conforme a lei; segurança dos colaboradores; que os processos da companhia sigam um padrão; produtividade preservada; que a cultura e os valores sejam assimilados e praticados; que a ética seja mantida em toda a cadeira de produção.

Em um panorama geral, é responsabilidade do compliance manter a integridade dos colaboradores e da companhia, protegendo ambos diante de qualquer situação – seja ela delicada ou não.

O time deve garantir que problemas sejam evitados e que eventuais problemas maiores possam ocorrer. Em linha, o compliance pode até aplicar treinamentos, de tempos em tempos, mas a ideia é que seja uma prática que, independentemente de quando ocorram as palestras e treinamentos, deve se manter e se fazer presente o tempo todo.

Prevenir é melhor do que remediar. É comum que a lógica deste ditado se faça presente no compliance. Isso porque, nenhuma empresa quer ter de enfrentar escândalos, travar eventuais problemas com a justiça, lidando com longas brigas por conta de leis trabalhistas que possam ter sido descumpridas ou processos de funcionários que acreditem terem sido desligados e ou acusados injustamente – a depender do que de ruim possa vir a acontecer.

 

Como o compliance deve agir?

Passos Práticos para um Plano de Compliance Eficaz

Existe uma série de passos práticos que é de extrema importância para a área de compliance empresarial agir para estabelecer um plano que funcione. A RB listou alguns deles e os primeiros são: observar e investigar, para assim, se planejar.

Diagnóstico da Situação Atual

Os profissionais da área devem, juntos, entender a situação atual da empresa. Se existem problemas que acontecem com frequência; motivo recorrente de reclamações ou falhas e de quais setores costumam vir; se estes setores precisam de melhorias; se existem processos bem estabelecidos; etc.

Uma vez que o time tenha um “diagnóstico”, conseguirá desenhar um plano para lidar com o que quer que precise ser resolvido.

Garantia do Cumprimento da Lei

Antes de qualquer coisa, é primordial e visto como o item número zero da lista: garantir o cumprimento da lei. O porquê é autoexplicativo. Caso a empresa esteja em desacordo com a lei, há grandes riscos de punições severas. Mas o que pode ser estar em desacordo com a lei? Seguem alguns exemplos: leis tributárias, falta de adequação à segurança do trabalho, leis de descarte de materiais e de proteção ambiental.

Criação de Código Interno

Criar um código interno significa antecipadamente desenvolver soluções para problemas que impactam ou desafiam a integridade organizacional, como discutido anteriormente. Ter um regulamento interno orienta diretamente o compliance e a equipe de gestão de pessoas quando as boas práticas não estão alinhadas como deveriam.

Estudos e Comparações com Concorrentes

Porque é válido estudar como os concorrentes lidam com problemas? Nesse sentido, também vale se questionar a quem a imagem da companhia está ligada, olhar com cuidado para os parceiros e fornecedores para, assim, entender e garantir que ambos estão alinhados aos valores e bandeiras que a empresa defende e levanta. Caso as práticas não estejam de acordo, talvez seja hora de procurar outro.

Divulgação e Envolvimento de Toda a Equipe

Divulgar e envolver é mais uma dica. Uma forma de colocar isso em prática é compartilhando estas diretrizes com a equipe. Nesse ponto, é imprescindível gastar tempo em comunicação interna e treinamento, pois só assim todos estarão na mesma página.

Observação e Ajustes Contínuos

Estar envolvido é indispensável e independe do nível hierárquico. Todos colaboradores, desde os mais altos até os recém-contratados, devem estar alinhados para prevenir problemas futuros.

Por fim, cabe ao compliance observar e ir ajustando o que ainda precisa de reparo. É preciso avaliar, sentir, mudar, fiscalizar e readaptar quando necessário for e quantas vezes forem precisos.

 

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