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Cada vez mais, a saúde mental no trabalho ganha destaque entre os temas relacionados à saúde ocupacional. Trabalhar esse conceito no meio corporativo é fundamental para garantir, não apenas o ritmo de produtividade da empresa, mas, principalmente, o bem-estar da equipe, como um dos principais fatores de influência nos resultados do negócio e retenção de talentos.

Vale lembrar que o aumento do número de casos de doenças e transtornos mentais, com destaque para a fobia social, foi um dos fatores desencadeados pela pandemia do novo coronavírus em março de 2020. Após dois anos, ainda colhemos as consequências, tanto do isolamento prolongado, quanto dos riscos iminentes da volta às atividades coletivas.

Nesse artigo vamos explicar qual é a real importância de tratar a saúde mental como uma das prioridades da área de recursos humanos; como a pandemia agravou os crescentes níveis de ansiedade que já eram observados; e como a área responsável pela gestão do principal ativo das empresas pode se destacar através de um cuidado humanizado com suas equipes.

Saúde mental no meio corporativo: entenda a importância

Antes de falar sobre saúde mental no meio corporativo, precisamos destacar a necessidade de avançar, tanto como indivíduos, quanto como sociedade, na maneira como conduzimos nossas relações interpessoais.

Vivenciar rotinas profissionais excessivamente desgastantes e competitivas não afeta apenas os resultados do negócio, mas compromete a integridade mental dos colaboradores em todos os demais ambientes em que eles convivem. Por outro lado, precisamos lembrar que colaboradores que desfrutam de boas condições de saúde e bem-estar, dentro e fora de suas respectivas empresas, tendem a gerar resultados exponencialmente maiores.

Para termos ideia da importância do tema, vamos recorrer aos números. Dez anos antes da pandemia, entre os anos de 2003 e 2010, 1719 pessoas cometeram suicídio no trabalho, nos Estados Unidos. Outro número que merece atenção é o percentual de colaboradores que apontam o ambiente de trabalho como causa dos prejuízos à saúde mental. Os números são de uma pesquisa realizada pela multinacional Regus e servem de alerta para empresas de todos os tamanhos e segmentos. Os principais agentes de risco são as pressões constantes, junto com metas e prazos apertadíssimos, que geram insatisfação, estresse, ansiedade, depressão e a síndrome de Burnout.

Compreender a importância de cada uma dessas variáveis é o primeiro passo para uma mudança significativa, que valorize e respalde o cuidado com a saúde mental no meio corporativo.

A pandemia como um agravante na saúde mental

Se os números já eram alarmantes, após o início da pandemia do novo coronavírus, fomos inseridos em um cenário de alerta permanente. Apesar do formato home-office ser bem visto por muitos profissionais, a mudança repentina na rotina também trouxe uma rotina de cobrança mais intensa, prazos reduzidos e excesso de comunicação virtual.

É fácil observar que todos esses prejuízos ganharam ainda mais força, seja em virtude da privação do contato social, da exposição contínua ao vírus, ou dos dois. Nesse caso, apesar dos fatores de risco não estarem diretamente relacionados ao ambiente corporativo, é fato que a saúde mental também foi afetada pelos acontecimentos antes e depois do horário de expediente.

Uma das síndromes que disparou em número de casos após a pandemia foi a Síndrome de Burnout. Recém chegada à classificação internacional de doenças da OMS (em 2009), a doença já está entre os principais diagnósticos psiquiátricos. A principal diferença para os transtornos de ansiedade e depressão é que o burnout está diretamente ligado ao ambiente de trabalho e tem como causas principais o perfeccionismo nas atividades profissionais, sobrecarga de horários e excesso de pressão.

Como o RH pode auxiliar?

Agora que você já sabe a importância de zelar pela saúde mental no meio corporativo, entenda como implementar ações práticas que valorizam sua equipe e contribuem para um dia a dia mais agradável e produtivo.

  • Promova um ambiente aberto e confortável: esse é o ponto de partida para zelar pela saúde mental da sua equipe. Para isso, analise as possibilidades de ter horários flexíveis e trabalhe uma gestão mais transparente e aberta, que valorize o desenvolvimento e o cuidado com cada indivíduo;
  • Observe os sintomas: as políticas de RH devem incluir um acompanhamento próximo dos funcionários a fim de identificar sinais de riscos psicossociais relacionados ao ambiente profissional. Assim, é possível iniciar tratamentos precoces e até prevenir tais acontecimentos. Por outro lado, a tendência é que os profissionais se sintam valorizados, acompanhados e motivados a buscar crescimento constante. Reuniões de feedback e planos de desenvolvimento são excelentes alternativas;
  • Tenha uma estratégia de gestão de saúde: para isso, você deve mapear e analisar os diferentes perfis do seu quadro de funcionários. A partir disso, é possível identificar os problemas de saúde mais frequentes e, até mesmo, mais onerosos em termos de custos para a empresa. Dessa maneira fica mais fácil planejar ações assertivas que, de fato, gerem resultados. Alguns exemplos de estratégias adotadas por empresas que valorizam a saúde no trabalho são: calendário de massagens, psicologia organizacional e práticas de atividades de relaxamento.

Agora que você já conhece o cenário onde estamos inseridos, a realidade pós-pandemia e boas práticas que suportam uma ação estratégica e humana do departamento de RH no que tange à saúde mental dos colaboradores, concentre-se em traçar um plano de ação para implementar as mudanças necessárias.

Como consequência, temos certeza de que os benefícios, como concentração, produtividade e senso de pertencimento à organização crescerão e contribuirão com o avanço da sua empresa!

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