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O alarme despertou. Mais um dia de trabalho. Que saco ou que bom? Qual é a reação da sua equipe? Se é a primeira, está na hora de repensar a experiência do colaborador, ou melhor, o Employee Experience (EX).

Você sabia que, em média, as pessoas passam 1.763 horas trabalhando, por ano? A pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nos faz refletir sobre como é possível passar todo esse tempo em um lugar desagradável, que não traz nenhuma satisfação em ir trabalhar.

Sabemos que o trabalho é parte da vida – uma parte bem grande – e que precisamos trabalhar, mas será que não existe uma maneira de fazer essas horas todas serem mais agradáveis?

A resposta é sim, através da experiência do colaborador.

A verdade é que um ambiente de trabalho desagradável é ruim tanto para o colaborador quanto para a empresa. Sabendo disso, muitas companhias têm feito investimentos dedicados ao Employee Experience.

Quer saber mais sobre a importância de uma experiência positiva na jornada de trabalho? É só continuar lendo! Você irá ver:

O que é experiência do colaborador e como surgiu

Você já deve ter ouvido falar de User Experience (UX). Essa metodologia de criação de produto se preocupa em dar ao cliente ou usuário a melhor experiência possível em todos os pontos de contato com a marca, empresa ou produto.

A experiência do colaborador é a mesma coisa, mas com foco em outro público-alvo.

O Employee Experience envolve uma série de ações que se preocupa em fazer com que a vivência do colaborador na empresa seja a mais agradável possível, em todo o seu contexto, desde a admissão, passando pela integração, promoção e, em determinados casos, até seu desligamento.

Apesar de passar pelo processo todo, o cerne do Employee Experience é o dia a dia no trabalho, abordando como o colaborador se sente e se relaciona com a empresa em sua rotina.

Esse tipo de visão surgiu no início dos anos 2000, mas apenas nos últimos anos tomou a forma que conhecemos hoje. Enquanto no princípio a preocupação era apenas  a produtividade, hoje o EX tem como alvo também o bem-estar da equipe.

Isso envolve diversas frentes, como o ambiente de trabalho, o clima organizacional, o plano de carreira, relacionamento com colegas, reconhecimento e remuneração, entre muitos outros.

Diante de uma mudança radical em como as pessoas se relacionam com o trabalho, novas formas de encarar essa relação têm se popularizado. E, o Employee Experience, é uma delas.

Mas qual a importância de pensar e trabalhar na experiência dos colaboradores?

A importância da experiência do colaborador para empresa e equipe

Muito tem sido falado sobre a Grande Demissão. Segundo a revista Exame, em apenas 6 meses, mais de 21 milhões de americanos largaram seus empregos no ano passado.

A pergunta é: por que? O que tem motivado esses trabalhadores a deixar seus trabalhos estáveis por outras oportunidades?

Não dá para termos uma resposta simples sobre problemas complexos, mas os dados podem ajudar.

Uma pesquisa realizada pela McKinsey mostrou que as principais razões para pedidos de demissão foram:

  • Falta de valorização pela empresa (54%);
  • Falta de valorização pela gerência (52%);
  • Falta de senso de pertencimento no trabalho (51%).

Percebeu a falta de menção a salários?

Isso não quer dizer que os trabalhadores não se importam com sua remuneração, mas que a experiência no dia a dia tem um grande peso na hora de tomar uma decisão como essas.

Por isso, vamos ver alguns benefícios de se investir em um bom Employee Experience:

Maior engajamento

Um profissional engajado é aquele que trabalha e se esforça para alcançar os objetivos da empresa, um profissional dedicado.

Investir em EX é uma estratégia certeira para aumentar o engajamento de cada profissional no trabalho, trazendo resultados para a empresa e para o próprio trabalhador.

Mais felicidade

De acordo com uma pesquisa feita pela Social Market Foundation, profissionais felizes são 20% mais produtivos no trabalho, enquanto os profissionais infelizes faltam 15 dias a mais por motivos de saúde do que a média geral. Coincidência?

Ações de Employee Experience que promovem a felicidade e o bem-estar do colaborador também trazem muitos resultados para as empresas.

Maior retenção de talentos e redução de turnover

Como falamos da Grande Demissão, bons salários já não são suficientes para reter os melhores profissionais do mercado. É claro que ser bem remunerado é essencial, mas faz parte de um grupo muito maior de fatores.

Não é surpresa que os jovens mudem muito mais de emprego do que seus pais ou avós. Na verdade, enquanto os chamados Baby Boomers (entre 57 e 75 anos) passavam em média 8 anos e 3 meses em um mesmo emprego, os jovens da geração Z (até 24 anos) passam apenas 2 anos e 3 meses, segundo pesquisa da CareerBuilder

Então, como as empresas podem reter esses talentos? Investindo em EX.

Não faltam benefícios em investir em Employee Experience, o que é difícil é achar pontos negativos em adotar esse tipo de estratégia.

Dito tudo isso, como o RH pode desenvolver uma experiência de qualidade nas empresas de forma prática?

Vamos conferir!

Dicas para o RH aprimorar o Employee Experience

O RH não é o único setor responsável pela experiência do colaborador, todos são, mas com certeza a área de recursos humanos é uma peça-chave em criar uma cultura que valoriza e desenvolve o EX.

Para isso, o RH deve:

Abrir portas de comunicação

Ser ouvido é uma das necessidades do ser humano, independente do ambiente. Um profissional que se sente ouvido, e mais, que aquilo que fala surte efeito, se sente valorizado, respeitado e se vê como peça importante dentro da empresa.

Desenvolver pessoas

Uma das funções mais importantes e gratificantes do RH é promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores.

Isso envolve oferecer treinamento de hard e soft skills, investir em crescimento técnico, desenvolvimento de novas habilidades, o que ocorre, muitas vezes, através de oportunidades de trabalhar em novas áreas.

Isso é essencial para uma ação de EX, porque a empresa que investe em um profissional mostra que acredita em seu potencial e valoriza seu trabalho. Como disse Richard Branson, CEO da Virgin, “Treine as pessoas bem o suficiente para que elas possam deixá-lo. Trate-as bem o suficiente para que elas não queiram deixá-lo”.

Dar e receber feedback

Quem não sabe onde está errando ou acertando, não sabe o que melhorar ou o que manter.

A cultura de feedback e avaliação de desempenho é uma via de mão dupla, na qual tanto o RH quanto o colaborador devem ter espaço para expressar pontos de melhoria e qualidades dignas de elogio.

Criar ambientes de trabalho saudáveis

Como dissemos no início do texto, passamos muito tempo no trabalho. Fazer isso em um ambiente tóxico ou desagradável não é muito bom.

Para que isso não ocorra, a empresa deve se esforçar para criar ambientes saudáveis, onde as relações entre colaboradores sejam de respeito e de trabalho em equipe.

Abrir espaço para crescimento

Dar mais autonomia para colaboradores que se mostram responsáveis é uma excelente forma de engajá-los, porque mostra confiança e valorização do trabalho.

Como falamos anteriormente, a falta de valorização é um dos principais motivos de demissão, e além do engajamento, a autonomia traz outros benefícios para a empresa, como maior produtividade e menor burocracia.

Priorizar e investir no bem-estar dos colaboradores

Essa deve ser uma preocupação constante do RH. O Employee Experience está diretamente relacionada à resposta da pergunta “Como os colaboradores se sentem trabalhando aqui?”

Agregar valor

Oferecer benefícios e bônus para um bom desempenho pode ser uma ferramenta determinante na experiência positiva do colaborador. Afinal, mostrar de forma concreta o quanto a empresa valoriza o trabalho da equipe é mais impactante do que apenas falar, apesar de o diálogo também ser essencial em todo o processo.

A experiência do colaborador veio para ficar. As empresas que não compreendem que o mercado está mudando correm sérios riscos de ficarem um passo atrás.

E sua empresa já investe em Employee Experience?

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